Foi no passado Sábado, dia 9 de Novembro, que a estagiária da OPE, Rachel de Bortoli, visitou o Ecoclube Guarda-Rios! O ponto de encontro foi na antiga cidade da Senhora da Hora (agora ninguém sabe muito bem que nome dar àquilo que a reorganização autárquica veio desorganizar). A manhã ia fria e soalheira mas a isenção da chuva não perdurou durante toda a nossa demanda pelos maiores segredos do Ecoclube, revelados à nossa simpática estagiária. As brumas que chegaram a pairar sobre os destinos da OPE, havendo até quem se atrevesse a prognosticar o fim do moribundo, parecem aliviar-se com a chegada dos francos raios de sol: há aqui vontade de fazer mais e melhor! Entre os que se apearam e os que partilharam a viatura disponível que foi recolhendo os nossos membros pelo caminho (que ironia a do destino colocar sempre as manhãs de Sábado após as noites de Sexta-feira!), conseguimos ultrapassar as dificuldades do tempo, do espaço e da inércia matinal e visitámos alguns dos mais icónicos locais que preenchem o imaginário do nosso Ecoclube, a saber as margens do Rio Leça, onde temos feito reflorestações (dia 23 há mais uma!), limpezas, monitorizações e caminhadas! Mesmo assim, ainda há quem nos tinja de preconceitos, como o gado que se põe da cor do tempo, ovelhas negras que gostam de se evidenciar no rebanho do marasmo, por não concordar com o marasmo, mas são vicissitudes dos tempos, onde quem pensa é mais incómodo do que quem obedece cegamente. Amén! Pela hora do almoço, tivemos de proceder a intercâmbios culturais: a França trouxe a fome, Matosinhos trouxe o sustento e o mar veio à mesa, como se gosta de dizer nesta terra. A Rachel fala um bom Português, melhor do que muitos daqueles que, o tendo de nascença, não o cultivam mas o ceifam diariamente: há que separar o trigo do joio, os que querem e os que simplesmente têm de o fazer. Ainda havia dúvidas em receber uma estagiária para desenvolver a pulsante OPE? Uma pessoa interessante! A comunicação faz-se com facilidade, o interesse no trabalho é óbvio, a antiga Vila de Guifões apadrinha a chegada de mais um forasteiro, e são já tantos e de tantas paragens aqueles que o Ecoclube Guarda-Rios traz às humildes imediações do velho castro... Acabámos a visita na nossa antiga sede (pois que esta reorganização também nos prometeu uma nova), sentámo-nos à mesa, partilhámos o pão acabado de sair e as compotas há muito feitas, por isso tradicionalmente se fazem, porque perduram no tempo, mesmo quando noutros tempos a fruta não perdurava e a fome tinha de ser enganada com artifícios destes no frio pós-estio que rapidamente se aproxima. A Rachel identificou rapidamente a fruta, a obra-prima de cada compota, o recorrente acto praxístico àqueles que se atrevem a descobrir os nossos sabores. Esperamos, Rachel de Bortoli, que tenhas gostado tanto de cá estar como nós de te receber. Novidades em breve sobre as próximas acções do nosso Ecoclube. Um grande bem-haja a todos os que ainda acreditam que vale a pena fazer algo pelo Ambiente!
2 comentários:
obrigada pela narrativa:)) gostei!!! abraço, Sonia
Muito Obrigado pelo texto!Sim gostei imenso a minha visita no ecoclube! Ate já para uma poxima visita! Beijos! Rachel
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