Os dias do Guarda-Rios são todos iguais, ou não... 28 de Setembro foi um desses dias cujo céu escuro e revolto, pontilhado de diminutos pingos de chuva, importunava a ilustre Rua Cândido dos Reis. Ao olhar, como de quem sobe, erguia-se, na sequência de um sinistro açougue, a necessitada de obras, a casa de Mauzão. No interior, após chegada a conta-gotas, sucediam pequenas risadas, umas mais maléficas do que outras; pequenos sussurros de um tempo novo. E como de Carbonária se tratasse, porque a reunião requer secretismo, combinam revoluções no ambiente, nada é consistente. Rapidamente se evadem pelas ruas adjacentes, nada se passou afinal nesta rua que a memória consente. Os dias do Guarda-Rios são todos iguais, ou não...
Viva o Guarda-Rios!
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